quinta-feira, 28 de maio de 2009

ANA CAROLINA N° 04
ERICA LOURENA N°13
JULIANNE MAYARA N°24
MURILO B... N°28
SYLVIA SANTOS N°40
RONILSON N°36
ALVARO N°03
JOÃO PAULO
RAIONY

SEMINÁRIO








CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PROTOZOÁRIOS











Protozoários, na acepção antiga, incluía apenas seres unicelulares, na maioria heterotróficos, mas com formas autotróficas e com mobilidade especializada. Esta última serviu de critério para sua taxonomia. A maioria deles é minuscula, medindo de 0,01 mm a 0,05 mm aproximadamente, sendo que algumas exceções podem medir até 0,5 mm como, por exemplo, os foraminíferos. Sua forma de nutrição é muito diferenciada, pois podem ser predadores ou filtradores, herbívoros ou carnívoros, parasitas ou mutualistas. A digestão é intracelular, por meio de vacúolos digestivos, sendo que o alimento é ingerido ou entra na célula por meio de uma "boca", o citóstoma.
A célula é muito especializada, e cada organela tem uma função vital. O sistema locomotor é um dos mais especializados, com flagelos, cílios, membranas ondulantes, cirros ou pseudópodes. Há um sistema hidrostático, constituído de vacúolos pulsáteis que eliminam o excesso de água que entra na célula por osmose nos protozoários dulcicolas, estabelecendo assim o equilíbrio osmótico. O citoesqueleto também é especializado para manter a forma da célula, emissão de pseudópodes, locomoção, movimentação de vacúolos digestivos, entre outras funções necessárias. Pode haver exoesqueleto em algumas espécies.
Estes organismos estão presentes em todos os ambientes por causa de seu tamanho reduzido e produção de cistos desenvolvidos.
A forma de locomoção é a principal característica taxonômica para diferenciar espécies. São muito usados como indicadores de qualidade do ambiente, sendo que águas poluídas normalmente têm protozoários característicos em abundância.



( ERICA LOURENA)




OS DIFERENTES TIPOS DE AMBIENTES QUE OS PROTOZOÁRIOS VIVEM


Os protozoários vivem na água ou em qualquer ambiente que conserve um alto grau de umidade e também como parasitos nos humores de animais. Muitos são de vida livre, enquanto outros vivem sobre plantas ou dentro delas. As inter-relações variam de ocorrência casual até parasitismo estrito, sendo que alguns servem de alimento para animais diminutos. Algumas espécies podem ser úteis na purificação de filtros de água e de esgotos em estações de tratamento, mas há também os causadores de moléstias graves.Quase todos os protozoários são microscópicos, mas alguns -- muito poucos -- podem ser vistos a olho nu. O tamanho da maioria deles oscila entre 30 e 300 micra. Antonie van Leeuwenhoek observou-os pela primeira vez após aperfeiçoar o microscópio, em 1674, e chamou-os "animalículos" que vivem em infusões vegetais. As formas parasitas são em geral as menores. A Leishmania, por exemplo, existe às dezenas num único glóbulo branco. Certos Nummulites, gênero de foraminíferos fósseis da era cenozóica, atingiam vinte centímetros, provavelmente o maior tamanho já registrado para um protozoário. Alguns gêneros atuais têm espécies que atingem seis milímetros.



( JULIANNE MAYARA)








AMEBÍASE














(PREVENÇÃO)


A contaminação fecal dos alimentos e da água é a principal causa de tal infecção. Como na maioria das parasitoses intestinais as medidas de saneamento básico como tratamento da água e esgotos são decisivas na prevenção desta doença.
Os alimentos mais freqüentemente contaminados são os vegetais cultivados junto ao solo. A higiene destes alimentos crus deve ser rigorosa com detergentes potentes seguido de imersão em solução de vinagre ou ácido acético por 10 a 15 minutos. A água somente após ser fervida fica totalmente livre destes protozoários.
O tratamento adequado destes pacientes ajuda a eliminar fontes de propagação da doença, principalmente na zona rural onde a água tratada não é sempre disponível.
Os hábitos gerais de higiene como lavar as mãos após o uso do sanitário são medidas de educação que com certeza contribuem na prevenção. A fiscalização dos prestadores de serviços na área de alimentos pela vigilância sanitária é de suma importância.
Recentemente a possibilidade de vacina para um futuro não muito distante mostrou-se viável.



(TRATAMENTO)


A droga mais utilizada pelos médicos é um antimicrobiano com nome de metronidazol, mas existem outros com uso recomendado para circunstâncias específicas. O tempo de tratamento pode variar conforme o comprometimento da pessoa. As vezes, quando houver a formação de abscessos hepáticos pode ser necessário aspirá-los com agulha para diagnóstico ou tratamento, muito raramente estes casos irão a cirurgia.


(ANA CAROLINA)


LEISHMANIOSE







TRATAMENTO


O tratamento é por administração de compostos antimóniais, pentamidina, anfotericina ou miltefosina. A prevenção é por redes ou repelentes de insectos, construção de moradias humanas a distância superior a 500 metros da mata silvestre e pela erradicação dos Phlebotomus/Lutzomyia.
As moléculas mais utilizadas no tratamento da leishmaniose canina são os antimoniais e o alopurinol.
Enquanto no Homem consegue-se uma cura definitiva, no cão tratamento raramente leva à cura definitiva, pois o animal mantém-se como portador, apresentando uma melhoria clínica, com o desaparecimento dos sinais clínicos, que reaparecerão passados meses. As recidivas no cão também podem ser devidas a reinfecção, principalmente se o cão viver numa região endémica
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(MURILO B...)



PREVENÇÃO



A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.


(SYLVIA SANTOS)



MALÁRIA




TRATAMENTO
O tratamento da malária visa principalmente a interrupção da esquizogonia sangüínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção. Entretanto, pela diversidade do seu ciclo biológico, é também objetivo da terapêutica proporcionar a erradicação de formas latentes do parasita no ciclo tecidual (hipnozoítos) do P. vivax, evitando assim as recaídas tardias. Além disso, a abordagem terapêutica de pacientes residentes em áreas endêmicas, pode visar também à interrupção da transmissão, pelo uso de drogas que eliminam as formas sexuadas dos parasitos. Para atingir esses objetivos, diversas drogas com diferentes mecanismos de ação são utilizadas, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro. O Ministério da Saúde através de uma política nacional de medicamentos para tratamento da malária, disponibiliza gratuitamente essas drogas em todo o território nacional através das unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento adequado e oportuno da malária é hoje o principal alicerce para o controle da doença. A decisão de como tratar o paciente com malária deve ser precedida de informações sobre os seguintes aspectos: gravidade da doença; espécie de plasmódio; idade do paciente; história de exposição anterior à infecção e suscetibilidade dos parasitos aos anti-maláricos convencionais. As principais drogas utilizadas no Brasil para tratamento da malária são: Tratamento de primeira linha para a região amazônica Plasmodium vivax
(JOÃO PAULO)
PREVENÇÃO

Apesar de vários estudos, que vêm sendo feitos há muitos anos, ainda NÃO EXISTE uma vacina que confira proteção contra a malária. É comum confundir a vacina contra a febre amarela (anti-amarílica) como se fosse contra a malária (anti-malárica), porém somente a primeira existe e é fundamental tomá-la quando se viaja para áreas com risco de adquirir a doença.
Para se obter algum grau de proteção contra a malária , restam, portanto, medidas de ordem pessoal, ou seja, a utilização de repelentes químicos, mosquiteiros sobre as camas ou redes de dormir, telas nas janelas e portas das habitações e evitar a permanência ao ar livre nos horários em que o mosquito se apresenta em maior quantidade, como o amanhecer (crespúsculo matutino) e o anoitecer( crepúsculo vespertino). - Neste sentido, a educação em saúde, tem-se utilizado de várias estratégias para o envolvimento da população leiga e profissionais da área de saúde , informando sobre a doença(modo de transmissão, quadro clínico, tratamento,etc.),sobre o vetor(seus hábitos, criadouros ) e sobre as medidas de prevenção e controle.
(RAIONY...)
DOENÇA DE CHAGAS
TRATAMENTO
Na fase inicial aguda, a administração de fármacos como nifurtimox, alopurinol e Benzonidazol curam completamente ou diminuem a probabilidade de cronicidade em mais de 80% dos casos.
A fase crônica é incurável, já que os danos em órgãos como o coração e o sistema nervoso são irreversíveis. Tratamento paliativo pode ser usado.
Segundo a DNDi, o mal de Chagas, juntamente com a doença do sono e a leishmaniose, está entre as doenças "extremamente negligenciadas", basicamente em razão da extrema pobreza dos pacientes - que, assim, estão fora do mercado da indústria farmacêutica.
(RONILSON DE PAIVA)
PREVENÇÃO
Ainda não há vacina para a prevenção da doença. A prevenção está centrada no combate ao vetor, o barbeiro, principalmente através da melhoria das moradias rurais a fim de impedir que lhe sirvam de abrigo. A melhoria das condições de higiene, o afastamento dos animais das casas e a limpeza frequente das palhas e roupas são eficazes.
O uso do insecticida extremamente eficaz mas tóxico DDT está indicado em zonas endémicas, já que o perigo dos insectos transmissores é muito maior.
(ÁLVARO JUNNYOR)




categorias taxonômicas

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sistemática

A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros táxons a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.

O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.

A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.

O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.

Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correcto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro género. A reclassificação tem ocorrido com certa freqüência desde o século XX. O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da descrição, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.


KARL VON LINNÉ


Há 300 anos nascia o naturalista sueco Carl von Linné (1707-1778). Conhecido como Lineu, foi responsável pelo sistema de nomenclatura e de classificação utilizado até hoje para organizar os seres vivos.Para David Dunér, professor de história da ciência da Universidade de Lund, na Suécia, a razão do sucesso do sistema lineano é sua facilidade de aplicação. “Os sistemas utilizados antes dele eram difíceis de usar, por serem mais subjetivos. O caráter aritmético e geométrico de sua taxonomia foi uma revolução”, disse à Agência FAPESP.
Dunér, que também é membro da Swedish Linnaeus Society, em Upsala, explica que Lineu conseguiu estabelecer seu sistema com base na observação de milhares de espécimes vegetais e animais coletados por discípulos ao redor do planeta.
“Pelo menos 20 de seus discípulos viajaram por vários continentes. Um deles esteve com o explorador James Cook em sua primeira volta ao mundo e fez uma breve parada no Rio de Janeiro, em 1760”, contou.Segundo Dunér, por trás do sistema lineano havia uma convicção de que a natureza não poderia ser um sistema caótico. “Ele tinha uma mente sistemática e queria ordenar e categorizar a natureza. Na sua concepção, as coisas precisam ter nomes para ser conhecidas”, disse.Por trás da mente racional do cientista, havia um homem profundamente religioso. “Lineu via um princípio racional por trás da natureza. Para ele, como Deus não criaria o caos, então a natureza deveria ter uma ordem racional. A história natural teria a missão de sistematizar essa ordem natural”, afirmou.“O sistema de Lineu é utilizado hoje para iniciar o processo de classificação dos seres vivos, mas em seguida os dados são reexaminados à luz da teoria da evolução e principalmente da sistemática filogenética, que transformou a taxonomia em ciência pela primeira vez”, explicou.

O sistema tinha efetivamente grandes méritos. Antes dele, o único método lógico para classificar uma espécie era o de unir todas as características que definissem sua classe. Com isso, uma roseira, por exemplo, era chamada de Rosa sylvestris alba cum rubore, folio glabro. “O próprio Lineu fazia isso em suas aulas: ficava meia hora falando os caracteres de uma planta em latim. Isso era incrivelmente antididático”, disse o professor aposentado da USP.

Com a ajuda da lógica aristotélica, Lineu introduziu a classificação binominal e criou as categorias. “Ele era profundamente aristotélico e soube aplicar a lógica na taxonomia. Além da base teórica, usou sua experiência em viagens pela Escandinávia e observou que os camponeses usavam nomenclatura binominal de forma intuitiva – como ocorre com os nomes populares em todos os lugares até hoje, por exemplo, barata de casa, barata de coqueiro, barata de praia”, explicou Paparevo. Por Fábio de Castro